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Bienvenue Blog

Desde 2011 tentando achar um nome decente! :D

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18.09.16

Bonjour! ~

Hoje trago uma resenha de um livro que eu revisei (tadãm, eu reviso romances. Não me aventuro em artigos acadêmicos e postagens porque não é minha praia, mas quem sabe um dia?). A autora é uma gracinha e um amor de pessoa, então why not? Gostei muito do livro, também, então deixarei minhas impressões aqui.

Detalhe: faz um tempo que li, mas as impressões continuam bem vivas. Isso é bom.

O livro sairá pela editora Multifoco, sob o selo Desfecho Romances.

A capa (com uma lombadinha de lado, que eu não quis recortar):

aaaaa.png

Está um chuchu. A imagem de flores em vetor ficou muito legal.

O nome da autora é Nicoli Alexandre.

Bio:

Nicoli Alexandre mora em Poços de Caldas, MG. Deu-se por escrever pelo seu amor por livros, iniciado pela irmã. A presente história é inspirada num relacionamento amoroso real.

 

Agora a sinopse com trecho do livro, que é o que está atrás, na quarta capa.

"Rodo mais algumas vezes a loja, até que encontro escondido um pequeno girassol, está murchando, não sei quanto tempo ainda dura, mas quero levá-lo comigo, quero colocá-lo na biblioteca. Ela tinha essas manias, dizia estar “salvando” as coisas, se achava flores abandonadas nas ruas, pegava-as, mesmo quando estavam praticamente mortas. E sempre conseguia recuperá-las, pois depois de alguns dias as flores estavam lindas e revigoradas, era um dom.”
Após perder quem mais amava, Anna tem que aprender a seguir em frente. Entre discussões e lembranças dolorosas,
cuidar de seu filho sozinha não será fácil.

 

Bom, a história tem como protagonista a Anna. É uma mulher com uma personalidade um pouco "difícil", porque está muito deprimida. É esforçada, e é do tipo que você pode se identificar com ela, com seus pensamentos, com o seu desânimo, porque é uma coisa muito "atual".

Depois há o filho dela, Enzo. Isso não é spoiler e é um fato interessante para o leitor, ele foi adotado. Tem uma personalidade muito dócil, mas não deixa de ser um adolescente, hahaha. Só que é lindo como ele ajuda e tem "paciência" com a mãe tanto quanto ela com ele.

Anna perdeu a esposa, Natalie, e para Anna só havia Natalie no mundo, literalmente, porque era um sentimento muito, muito forte, praticamente imensurável. Isso é denotado pelo livro de maneira palpável. É por isso que você se identifica com a protagonista, de certa forma.

Apresentados os personagens, temos o rumo da história. Particularmente, não achei nada cliché, tanto a história em si quanto a maneira de ela ser contada, com muitas nuances sobre sentimentos familiares e aqueles conflitos internos, que às vezes parecem insignificantes, mas que acontecem. A narrativa é em primeira pessoa, no tempo presente (uma forma mais difícil de escrever, eu mesma não me sinto à vontade escrevendo desse jeito, mas em contrapartida, se bem escrito, como é o caso, é gostoso de se ler).

A profissão da Anna é muito interessante, não vou falar qual, seria estragar a surpresa. É que é uma profissão que eu gosto. Achei muito legal ela interagir com os clientes, a autora fez isso direitinho, e há uns clientes irritantes... Eles certamente vão irritar você também.

No decorrer da história, além de haver a apresentação dos conflitos, há a evolução da personagem como um todo. Nos sentimentos, principalmente. Quando eu digo "evolução", quero dizer prosseguimento, não estagnação. Não é que ela se torna "uma pessoa melhor" ou que a história fique cheia de coisas fofinhas, hahaha, mas que os sentimentos não ficam parados.

Não há piadinhas forçadas, mas você pode rir com algumas situações cotidianas. Sério, eu ri porque alguns dias antes aquilo havia acontecido comigo EXATAMENTE. Até comentei com a autora, hahaha.

 

Eu não sei se isso é spoiler, na verdade acho que é mais como um atrativo a mais, que não vemos comumente nos livros, então é legal falar aqui, mas pule esse parágrafo se quiser. Vou trocar a cor da letra. Há receitas no meio do livro, inseridas com cuidado no decorrer da história. Eu achei isso muito original, e me deu vontade de fazer algumas, admito.

 

O final do livro é muito bonito.

A explicação para o título está embutida na história, não vou dizer, mas é um detalhe que dá peculiaridade à história, de modo que eu ainda me lembro muito bem das coisas que aconteceram, mesmo tendo lido há algum tempo. Acho que não há nada melhor para um livro que nos marcar de alguma forma.

 

Agora estou dando sapos para os livros/coisas que resenho, então aqui vai, de 0 a 5 sapos:

Cinco sapos psicóticos que pedem para você ler! (sério, olha o sorriso desse filho da mãe) Nota máxima porque foi uma experiência boa. Inclusive em termos da minha profissionalização, hahaha, pois a autora escrevia como é costume nos países afora, não com travessões, mas com aspas. Eu deixei dessa forma na revisão, mas a editora educadamente (e eu não estou sendo irônica, ela foi educada de verdade haha) disse que seria melhor com travessões, julguei que pelo hábito dos brasileiros lerem falas com travessões e pensamentos com aspas. No caso do livro, alguns pensamentos de início até estavam em aspas, mas as falas também. Eu iria editar os pensamentos e embutir na narrativa na segunda revisão, pois alguns eu havia deixado passar porque não julguei necessária a mudança, e fiz a mudança, mas também mudei para travessão as falas para se adequar. Pessoalmente, eu tinha curtido as aspas, mas para a leitura da maioria, travessões é o melhor mesmo.

 

Já está disponível para curtir a página do livro. CLIQUE AQUI.

Em breve haverá o lançamento em algum lugar, e quando houver algum link para compra, eu edito a postagem. Por ora, é isso.

Inté mais.

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