BONJOUR!
Finalmente vim aqui resenhar essa coisa maravilhosa que é esse jogo, depois de uns meses, e aproveitando minha segunda jogada.
Eu vou dar alguns spoilers, sempre tem spoilers, então estejam avisados.
Na medida do possível farei uma resenha por semana, ou por capítulo que eu conseguir passar. Significa que será dividido em 13 partes (se minha memória não me trai). Eu não sei analisar aspectos profissionalmente falando, então eu só vou dizer o que achei aleatoriamente. Não venham me cobrar de nada disso porque eu sou zuada e eu não sei, HAHAHA.
Eu sempre quis jogar esse FF, desde a época que eu não sabia o que era FF, e que eu confundia todos porque achava que eram sequência HUEAHAUEA. Lembro da época em que eu nem tinha jogado nenhum jogo desses consoles novos, e eu vi um anúncio desse Final Fantasy, e eu lembro que eu olhei embasbacada pro rosto do Noctis: "Meu Deus, dá pra ver os poros dele", hahahaha. Foi um dos únicos jogos que eu vi os primeiros trailers, na época que era chamado de Versus XIII ainda (que a propósito, gostei de terem mudado de ideia, porque aquele cenário de Insomnia eu achei bem entediante de se jogar, agora está indiscutivelmente melhor). Então ter jogado e estar jogando isso é uma satisfação tremenda.
Eu não vou ser imparcial coisíssima nenhuma, é meu jogo preferido, ou um dos, porque eu gosto de muitos joguinhos. Noctis é meu protagonista preferido também, eu adoro os aspectos dele, adoro o jeito das lutas, amo a personalidade, mas vou falar mais adiante disso em apartes. Eu não havia gostado tanto de um personagem desde o Link quando eu jogava Zelda feito uma doida (e eu ainda faço isso, mas faria mais se eu tivesse mais grana, mas eu não tô reclamando porque dessa vez eu preferi o Noctis). Vocês estão vendo a medida? Eu comparei com o Link!
Tudo isso aqui vai ser do meu jeitinho ORGANIZADO!
Mas vou falar só do que compete ao Cap. 1, das coisas que eu gosto.
O primeiro que eu senti aqui é que a sensação de mundo aberto me lembrou a mesma sensação que eu tenho quando caminho por Hyrule, é bem livre mesmo, tanto que já de início se você for num certo lugar no começo desse mapa você já enfrenta uns bichos bem fortes que vão fazer pastel dos rapazes.
Mesclando com a primeira vez que joguei, vou tentar lembrar o melhor possível das coisas que fiz de início. Depois da enorme sensação de felicidade de abrir e caminhar aleatoriamente pelo campo já de início, eu morri.
Eu corri por um dia e uma noite inteira, porque estavam falando pra eu ir acampar e eu não sabia o que raios era o acampamento. "Precisa achar um lugar plano pra acampar". "IGNIS EU NÃO SEI O QUE VOCÊ CONSIDERA PLAN-Ah, um tomate **colhe** EU NÃO SEI ONDE É!" E segui assim até ver uma fogueira azul bem brilhante e um alto bem plano, "Ah, isso é um acampamento." Porque por mais que eu tivesse andado, eu não tinha achado.
Mas por que eu morri? Bom, em um lugar meio montanhoso em Leide, acho que perto de Longwithe, estava anoitecendo, eu não tinha aprendido ainda a usar o warp/translocação pra pendurar no alto, nem pra atacar, porque tinha aparecido a mensagem rápido demais e eu pulei ela sem querer, não li, fiquei desesperada, e aves trovão atacaram, mas eu ria tanto daqueles bicho me comendo na bicada, eu ria tanto, depois fiquei desesperado porque tava anoitecendo mais ainda, eu não tava vendo nada, não tinha item mais, e é, eu morri, não conseguia acertar o botão pra acudir os amigos, eles cansaram de me acudir. Foi meu primeiro Game Over.
Esse jogo é muito divertido já de início porque você não se sente sozinho. Eu jogo a versão japonesa das vozes, que inclusive descobri uma banda maravilhosa com o seiyuu do Noctis, Tatsuhisa Suzuki, a banda é OLDCODEX e se tornou uma das minhas preferidas. Nessa versão japonesa, eu sinto que a personalidade deles é bem verdadeira, sabe. Eles são bastante autênticos, e os laços de amizade e jeito que falam com outro é muito orgânico. Em inglês eu senti que eles falavam menos, e algumas coisas ditas as vezes pareceu de mal gosto/mal tom se comparado ao que eles falam no original em japonês. A voz do Gladio foi a que eu curti mais em inglês, e em japonês também, do Ignis eu achei bem zuada porque deixou ele MUITO velho, não estou reclamando das capacidades dos dubladores, mas do quanto se encaixaram na persona. A voz do Mamoru Miyano combina até com uma batata se ele quiser dublar ela, quem dirá o Ignis, haha. Prompto em japonês é um raio de sol tagarela, em inglês achei ele pálido ??? algo assim. Noctis em japonês tem uma voz brava, e às vezes manhoso/lânguido, e o sotaque dele é maravilhoso de ouvir, hahahaha, eu não manjo de locais de nascimento no Japão, mas ele parece que fala ritmado. Em inglês eu não achei ruim, mas eu prefiro bem mais em japonês. Essa coisa das vozes altera bastante como entendemos os personagens. Eles são muito extrovertidos no original. O segundo conjunto de vozes que achei que mostrou isso muito bem foi em francês, o Prompto é o mesmo escândalo que é no japonês, isso é muito importante, hahahaha. Fora os trocadilhos do Gladio, chamando o Noct de gero-gero-ouji (algo como príncipe sapo, como se ele ainda não tivesse se transformado).
Outra coisa maravilhosa é: legendas em português. Eu leio em inglês, mas se eu disser que adoro inglês eu não vou estar sendo sincera. Não há nada como a lingua do nosso país, eu adoro o português.
Uma das coisas que mais achei caprichosas nesse jogo é o jeito de o Noct lutar. Os movimentos dele são muito fluídos, e SPOILER: ele tem um jeito de lutar diferente pra cada arma. E ele tem um FUCKING ARSENAL. E ainda usa magia (não vendam as moedas desvalorizadas, usem pra fazer magia!). Se eu tivesse que lutar com um único personagem pra sempre, seria ele. Os movimentos são fáceis de se jogar no sentido de que não tem muito botão pra você fazer as coisas, e são úteis, e os reflexos dele são perfeitos (se você souber apertar o botão na hora certa, claro).
Mas eu sou super suspeita pra falar disso também. Eu nem estou falando de gráficos e dessas coisas porque hoje em dia isso é pré-requisito, praticamente, mas são perfeitos. Até hoje, e eu já fiz um bocado de estripulia, não enrosquei em banda nenhuma, nem travei o jogo. O jeito deles correrem e se moverem são muito reais, você sente o peso do personagem.
O Regalia é o xodó dos rapazes, e espero que vocês gostem de carro, porque vão ter que usar. Depois de jogar isso eu fui pesquisar, e apesar de o Regalia não ter sido baseado propriamente nesse carro, achei que o símbolo e a frente dele coincidiram um pouco com o maserati.
A coisa que eu mais queria era um combustível barato como é nesse jogo. lol
Bom, no primeiro capítulo tem muito lugar pra ir, e muito que você não DEVE NEM SE APROXIMAR, eu não vou falar tudo pra não cortar o barato. Depois pincelo melhor. Mas deixo aqui minhas impressões intrínsecas na medida do que lembro, e A TRILHA SONORA É MARAVILHOSAaaaaaa. <- vamos fingir que isso é uma silérea (sylleblossom).
Qualquer pergunta, deixem nos comentários.
Se eu for reclamar de algo desse jogo, vou fazer isso quando estivermos perto do final. Mas é provavel que seja o que todo mundo já falou, que faltou destrinchar melhor a história em si. Porque olha, eu joguei 400 horas (o dobro do indicado), e senti que foi um jogo curto, porque eu queria mais detalhes.
Ainda não joguei a DLC do Ardyn, e estou bem sem vontade disso, mas não pelo jogo, pelo personagem. Depois vocês vão descobrir porque, se já não souberem disso.
Fotinhos desse chuchu:
MUST PROTECC AT ALL COSTS e só minha opinião importa no universo todo.
E foto in-game:
Isso me lembra de que o Prompto tira fotos o jogo inteiro, e elas são registradas pra você escolher as que quer guardar cada vez que você acampa ou para num hotel.
Guardem bem as fotos.